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Falta de preparo na sucessão empresarial e familiar leva empresas brasileiras à falência
Apesar de ser um assunto antigo, a sucessão, seja ela empresarial ou familiar, acaba sendo cada vez mais debatida e recorrente dentro das grandes, médias e pequenas empresas.
Apesar de ser um assunto antigo, a sucessão, seja ela empresarial ou familiar, acaba sendo cada vez mais debatida e recorrente dentro das grandes, médias e pequenas empresas. Justamente orientações sobre este tema foram repassadas pelo advogado tributarista Alessandro Dessimoni , na palestra “Sucessão Empresarial e Familiar”, na tarde desta quarta-feira (08.07), na Expo-Ecos 2009, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.
Dessimoni revelou que existem três importantes passos a serem seguidos nesse processo delicado e fundamental para a continuidade dos negócios familiares. O primeiro é o chefe da empresa reconhecer a importância da sucessão, depois a projeção do perfil do sucessor e para finalizar, com sucesso, saber como fazer essa sucessão.
“A falta de preparo com a situação, que uma hora bate a porta da empresa, acarreta problemas familiares, que tira o foco dos negócios e do patrimônio para solucionar conflitos desnecessários. Nesse mesmo tempo a concorrência investe em sua estrutura e fideliza clientes, podendo levar a empresa a falência”, explicou o advogado.
Segundo o palestrante, para um país como o Brasil, é fundamental os empresários se interessarem e se prepararem para promover os herdeiros dos negócios de maneira natural. “Afinal, 90% das empresas do país são familiares, e dessas, 50% conseguem dar continuidade com a 2ª geração à frente, e apenas 5% permanecem quando a 3ª geração assume”, concluiu.